10 principais dúvidas contábeis sobre farmácias

dúvidas contábeis sobre farmácias

As dúvidas contábeis sobre farmácias são mais comuns do que se imagina, principalmente em um setor onde as obrigações fiscais, legais e financeiras caminham lado a lado com a saúde pública. Diante de tantos detalhes e regras específicas, é natural que empresários do ramo busquem orientação clara e objetiva.

Neste conteúdo, reunimos as principais incertezas que rondam a contabilidade para farmácias, trazendo explicações diretas, com termos simples e foco em soluções práticas. Se você é dono ou gestor de farmácia, essas respostas podem evitar problemas com o fisco e melhorar a gestão do seu negócio.

1. Como saber se a farmácia está pagando imposto indevidamente?

Pagamentos de tributos indevidos ou em duplicidade são mais comuns do que se imagina, principalmente quando o sistema de gestão está mal configurado. Os sinais de alerta incluem:

  • Crescimento súbito nos valores de impostos;
  • Incompatibilidade entre o sistema de vendas e os relatórios contábeis;
  • Diferenças no cálculo de ICMS-ST;
  • Ausência de revisão periódica de NCMs e CSTs.

A farmácia pode recuperar valores pagos a maior através de ações administrativas, desde que tenha o suporte de um contador especializado e realize auditorias regulares.

2. Qual é o regime tributário ideal para farmácias?

Essa é, sem dúvida, uma das maiores dúvidas contábeis sobre farmácias. O enquadramento correto no regime tributário impacta diretamente na carga de impostos e na saúde financeira do negócio. Entre os principais regimes estão:

  • Simples Nacional: indicado para farmácias com faturamento anual de até R$4,8 milhões. É mais simplificado, porém possui limitações específicas para o setor;
  • Lucro Presumido: vantajoso para empresas com margens de lucro mais elevadas e faturamento acima do teto do Simples;
  • Lucro Real: obrigatório para algumas atividades, pode ser benéfico em casos com margens apertadas ou prejuízos operacionais.

O planejamento tributário é essencial para determinar o regime mais vantajoso. Ele analisa o histórico de faturamento, estrutura de custos, composição da folha de pagamento, volume de compras, mix de produtos e margem de lucro. Com esses dados, é possível simular diferentes cenários e definir a tributação mais econômica para a farmácia.

Se você ainda tem dúvidas sobre qual regime adotar, a Contabiliza Pharma realiza esse estudo de forma detalhada, oferecendo suporte técnico para garantir economia e segurança fiscal desde o início.

3. Farmácias podem se beneficiar de substituição tributária?

Sim. No setor farmacêutico, a substituição tributária é comum, principalmente no ICMS. Nessa sistemática, o imposto é recolhido antecipadamente pelo fabricante ou distribuidor, e a farmácia não paga novamente na venda ao consumidor.

Contudo, é preciso atenção redobrada à correta parametrização do sistema de vendas. Caso os códigos fiscais estejam errados, a farmácia pode acabar recolhendo o tributo novamente — gerando pagamento indevido e reduzindo sua lucratividade. Uma assessoria contábil especializada ajuda a evitar esse tipo de prejuízo.

4. Como funciona a tributação de produtos isentos?

Outro ponto recorrente nas dúvidas contábeis sobre farmácias envolve os medicamentos e itens isentos de impostos. Nem todos os produtos possuem a mesma tributação. Existem:

  • Produtos com isenção total de ICMS ou PIS/COFINS;
  • Medicamentos sujeitos a alíquotas reduzidas;
  • Itens com benefícios fiscais regionais.

O problema ocorre quando há falhas na classificação fiscal (NCM), o que leva ao recolhimento incorreto dos tributos. Revisões periódicas, alinhadas com a contabilidade, evitam erros e asseguram o aproveitamento adequado dos benefícios fiscais.

5. Quais documentos fiscais são obrigatórios?

A emissão correta de documentos fiscais evita autuações e garante a conformidade com os órgãos fiscalizadores. Os principais documentos incluem:

  • NFC-e (Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica): obrigatória nas vendas de balcão;
  • NF-e (Nota Fiscal Eletrônica): usada para compras, transferências e devoluções;
  • SPED Fiscal e SPED Contribuições: exigidos em determinados regimes tributários.

Além disso, é obrigatório manter os documentos arquivados eletronicamente por pelo menos cinco anos. Um sistema contábil alinhado com a legislação evita omissões e inconsistências.

6. Como evitar erros no cadastro de produtos?

Falhas no cadastro são uma das dores mais frequentes entre gestores farmacêuticos. Um produto mal cadastrado pode:

  • Ser vendido com preço inadequado;
  • Ter tributação duplicada ou errada;
  • Perder benefícios fiscais;
  • Gerar inconsistências nos relatórios contábeis.

Para evitar esses problemas, é essencial que o sistema de gestão seja bem parametrizado. Além disso, a contabilidade precisa revisar periodicamente os cadastros, em conjunto com o time de compras e operação da farmácia.

7. Qual o impacto da folha de pagamento nos impostos?

A folha de pagamento representa uma das maiores despesas de uma farmácia. Além dos salários, é preciso considerar:

  • INSS patronal;
  • FGTS;
  • Férias e 13º salário;
  • Adicionais legais, como insalubridade;
  • Custo com encargos sobre pró-labore, quando aplicável.

No Simples Nacional, há alíquotas diferenciadas que podem reduzir os encargos, mas é importante acompanhar de perto a evolução da folha e seu impacto nos tributos. Um bom planejamento pode reduzir encargos e ainda manter a farmácia em conformidade trabalhista.

8. Como precificar corretamente os produtos?

Essa é uma das dúvidas contábeis sobre farmácias que mais impacta na rentabilidade. Muitos gestores baseiam os preços apenas no valor de compra e margem estimada, sem considerar outros fatores. Uma precificação correta deve incluir:

  • Custos tributários diretos (ICMS, PIS, COFINS);
  • Encargos indiretos (folha de pagamento, aluguel, energia);
  • Custo de oportunidade e margem de segurança;
  • Posicionamento no mercado e perfil da clientela.

A contabilidade pode ajudar a estruturar planilhas de custos, integrar dados do sistema de gestão e garantir uma formação de preço mais inteligente e estratégica.

9. Qual o papel do controle financeiro na contabilidade?

A ausência de controle financeiro impacta diretamente na qualidade da contabilidade. Uma farmácia que não organiza seu financeiro tende a sofrer com:

  • Falta de capital de giro;
  • Inadimplência de fornecedores;
  • Descontrole de estoque;
  • Erros no fechamento contábil.

Manter a conciliação bancária em dia, controlar contas a pagar e a receber e gerar relatórios periódicos são práticas fundamentais para uma gestão mais estratégica. Esses dados alimentam o trabalho contábil e fortalecem as decisões do gestor.

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